Evangelho – João 10,22-30
“As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim”.
Caminhando no contexto da imagem do Bom Pastor, aprendemos que chamados a identificar-se com ele, construímos o princípio da unidade, pois nos relacionamos também com as demais ovelhas. Ser ovelha do bom pastor, não significa apenas ser um em meio a tantos, mas ser mais um com o outro.
Consequências da ressurreição são a vida nova, a libertação, o anúncio, a misericórdia, o testemunho, a vida comunitária e a unidade.
No texto de hoje, vemos a necessidade que os frequentadores do Templo têm em saber se Jesus é o Messias ou não. Isto tinha uma finalidade: proclamá-lo Rei, para que construísse o Reino de Deus. O olhar deles é exclusivamente político, com os olhares da realeza e sua corte.
O caminho de Jesus parte para outra direção, para a praticidade, ou seja, para as obras que manifestam a unidade e a comunhão que existe entre Ele e o Pai. Tudo aquilo que Jesus realiza para o bem das ovelhas, autenticará sua condição messiânica.
Pensemos a partir de nós: o que dá autenticidade à nossa condição de cristãos? Se estamos ligados à Cristo, certamente devemos ser identificados pelas obras que realizamos. Elas dirão por si.
Por fim, permanecendo em Cristo, desenvolvemos o sentido de pertença: “ninguém vai arrancá-las de minha mão”. Saber que participamos de uma vida de Igreja, não é ter uma carteirinha que nos identifica, mas é abraçar a causa com o coração. Seremos identificados como “cristãos” na medida em que nossas atitudes foram decorrentes da unidade e da comunhão. Trabalhemos para isso.
Padre Kleber Rodrigues da Silva - Pároco.