Evangelho: João 10,31-42
“Mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”.
Jesus demonstra sua plena comunhão com o Pai pela natureza divina, pelos momentos de oração, pelas teofanias (manifestação de Deus) no seu Batismo e na Transfiguração, quando uma voz ecoa: “Este é o meu Filho muito amado no qual eu pus o meu agrado. Escutai-o”. Mas além desses momentos, a comunhão é vivida e testemunhada com as “obras”.
A proposta de Jesus é sempre romper com um discurso vazio, legalista, para que se pudesse chegar à dignidade da pessoa.
Ao longo do caminho, do chamado até a cruz, os apóstolos tiveram diversas oportunidades de aprender o sentido das obras realizadas por Jesus. São elas: perdão, amor, misericórdia, justiça, autenticidade, verdade, liberdade, respeito, acolhimento e tantas outras.
Como Igreja, somos hoje os apóstolos e os discípulos que dão continuidade ao anúncio do Evangelho. Recordemos a ocasião de Pentecostes, na presença do ressuscitado, no centro daquela “comunidade reunida”, Ele se manifesta e envia o Espírito Santo, para que dali saiam missionários das boas obras.
Recordemos que a Igreja nos oferece as Obras de misericórdia, corporais e espirituais. As pratiquemos.
Obras de misericórdia corporais:
1) Dar de comer a que tem fome
2) Dar de beber a quem tem sede
3) Dar pousada aos peregrinos
4) Vestir os nus
5) Visitar os enfermos
6) Visitar os presos
7) Enterrar os mortos
Obras de misericórdia espirituais:
1) Ensinar os ignorantes
2) Dar bom conselho
3) Corrigir os que erram
4) Perdoar as injúrias
5) Consolar os tristes
6) Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo
7) Rezar a Deus por vivos e defuntos
Padre Kleber Rodrigues da Silva
Pároco
