Evangelho: João 21,1-14
“Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!”
Continuamos contemplando as aparições do Ressuscitado que insiste em demonstrar o encontro entre o divino e o humano e de que esta relação se dá no cotidiano, nas bases, no local do trabalho, onde se labuta diariamente.
O primeiro sinal que destaco é, transformar os locais onde estamos e vivemos, como espaços onde podemos enxergar, encontrar e se relacionar com Deus.
O segundo sinal que merece destaque, é a autoridade daquele “estranho à beira da praia”. É de se observar num primeiro momento a negatividade mediante o pedido se haveriam de ter alguma coisa para comer, mas no mesmo instante, acolhem a palavra, que é dita com autoridade e com grande certeza. O ressuscitado que continua tendo a sua autoridade pela Palavra, que cativa e motiva os pescadores a lançar a rede e ainda fazer uma profissão de fé: É o Senhor! Palavras de incentivo fazem parte daqueles que se tornam “missionários da Ressurreição”.
O terceiro sinal: A fome, o desejo de sentar-se para fazer refeição, partilhar e comer. A Eucaristia, os gestos de partilha são a base da comunidade, quanto mais ela for “eucarística”, fraterna e trabalhar lançando a rede no mar da vida, recolhendo os peixes para a praia e ali ter a oportunidade de constituir “a mesa da partilha”, conseguiremos viver a autenticidade do discipulado.
No ressuscitado nós aprendemos a viver a identidade eucarística, de estar juntos, de ser comunidade, de trabalhar pelo crescimento das ações pastorais. Podemos continuar entrando no barco, lançando as redes. Existem ainda muitos peixes a serem pescados, por isso, somos convidados a tomar parte na rede. Então, você que está ai é convidado a ser uma pescadora na sua comunidade paroquial.
Padre Kleber Rodrigues da Silva
Pároco.
