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Fração do Pão
Reflexão diária do Evangelho (João 6,1-15)
Crédito da foto - Odair Corrêa

Evangelho – João 6,1-15
“Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu.

O processo formativo dos discípulos de Jesus é envolvido de muita praticidade, ou seja, não é só discurso, teorias, mas é busca de soluções concretas que possam transformar a vida e resgatar a dignidade das pessoas.
No encontro de hoje, Jesus ensina-lhes sobre o sentido da partilha, da solidariedade e o pouco que temos pode se transformar em muito diante desta consciência. 
É importante destacar que o texto inicia dizendo que “uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes”. Há nas pessoas uma grande percepção dos gestos que são para o bem, para aliviar as dores, para confortar. A nossa primeira responsabilidade: ser um sinal de solidariedade.
Ao provocar Filipe para que busque uma solução, é perceptível que a primeira seria apenas uma necessidade financeira e material. O discípulo ainda não percebe o valor e o significado da partilha e de que a fome daquele povo, passava sim pela condição física, mas era também de atenção, de carinho e de sinais espirituais que os ajudassem a caminhar.  A segunda responsabilidade: estar atento as necessidades físicas e espirituais.
Na figura de Pedro, enxergamos, aqueles que também até encontram um sinal, cinco pães e dois peixes, mas que também ainda não acreditam na força da partilha e da solidariedade. Por isso, ele afirma: O que é isso para tanta gente?
Onde está o ponto de transformação?
Está quando aprendemos a entregar a Jesus o pouco que temos para que Ele multiplique e assim o sinal da solidariedade e da partilha é construído. 
Jesus retoma os gestos da ceia: tomou, deu graças, partiu e distribuiu. São os gestos que celebramos quando participamos da Celebração Eucarística (Missa), por isso, devemos aprender que receber Jesus é construir dentro de nós, uma  dimensão solidária, fraterna e capaz de partilha com aqueles que nada tem, o pouco que temos, de modo, que Nele, tudo se transforme e multiplique. 
Aprendamos a ver na eucaristia os traços da solidariedade e coloquemos em prática cada vez que comungarmos na missa.

Padre Kleber Rodrigues da Silva
Pároco

 
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