Evangelho: João 6,30-35
“Eu sou o pão da vida”
No contexto do discurso do pão da vida, já vimos o gesto da partilha e a necessidade de ir ao encontro de Jesus e enxerga-lo como aquele que nos oferece um alimento que não perece, ou seja, a vida plena.
Neste mesmo sentido, o texto de hoje demonstra a necessidade que as pessoas da época tinham por “sinais”, coisas que poderiam ver, tocar, sentir, degustar, ouvir, cheirar, para então crer.
Jesus evoca a história do deserto, o papel de Moisés, o sentido do maná, tudo isso, como um grande sinal que não foi realizado por mãos humanas, mas pelo Pai e que Nele agora está contida a responsabilidade de os alimentar, principalmente para uma plenitude.
É fundamental ir concebendo os elementos que constituem a Pessoa de Jesus: ensina a partilhar, não oferece apenas um alimento material, coloca-se como o Pão da vida e convida-nos a ir até ele, crer e assim saciar a fome e a sede.
O Tempo pascal, ensina-nos a crer na força da ressurreição e consequentemente nos seus frutos, dentre os quais, o caminho da eternidade, da vida plena, retomando sempre a nossa vocação de peregrinos.
Caminhemos, alimentados pela Palavra, pela Eucaristia e demos testemunho disso tudo a tantos que podem também encontrar ou reencontrar o sentido deste peregrinar.
Padre Kleber Rodrigues da Silva
Pároco.
